Vem aí o HZ$!
Uma iniciativa da Comissão dos 50 anos da ACIAP – Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços com projeto técnico do curso de Ciências Econômicas da FAHOR, foi lançada nesta quarta-feira, 25 de outubro e ficará marcada na história de Horizontina. Com mais de 200 pessoas presentes no Centro Cultural Belas Artes, foi lançado o HZ$, o bônus promocional de Horizontina.
Com o apoio da Sicredi Noroeste, o lançamento do HZ$ contou ainda com a palestra sobre o “Cenário Econômico e medidas para superação da crise” com o consultor empresarial Ademar Schardong, Presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças-RS, Advogado, Consultor e Conselheiro Empresarial.
O HZ é um projeto inovador que foi desenvolvido pelos professores e estudantes do Curso de Ciências Econômicas da FAHOR visando o aumento da fidelização aos negócios locais, bem como o aumento do volume de moeda em circulação, e atração de clientes para Horizontina. Esta iniciativa se integra a outras como ao promocional Natal Fantástico, ao aplicativo SmartCity, ao robô de atendimento, e a outras que ainda serão lançadas para comemorar de uma forma diferenciada os 50 anos da ACIAP, buscando potencializar o desenvolvimento local.
A circulação do HZ$ iniciou na noite do lançamento, quando o SICREDI distribuiu uma cédula de HZ$ 2,00 para cada participante da palestra e do lançamento do projeto e tem previsão para encerrar em dezembro de 2018. Os pacotes do promocional HZ$ estão à venda na sede da ACIAP.
“Do ponto de vista comercial, é uma estratégia de fidelização às empresas participantes, pois funciona como uma bonificação aos clientes, e o percentual será definido pela empresa a partir da realidade de suas linhas de produtos e organização interna. Os clientes receberão os bônus ao fazer suas compras nas empresas participantes e poderão utilizar para pagamento parcial ou total nas próximas compras na mesma empresa ou outras participantes. As notas que vão circular no comércio local são de HZ$ 5,00, HZ$ 10,00 e HZ$ 50,00. Elas foram impressas em papel moeda com licença da Casa da Moeda do Brasil, contendo ainda dispositivos de segurança, para evitar falsificação”, informou o vice-diretor da FAHOR e diretor de marketing da ACIAP, Marcelo Blume, criador da proposta.
Para o coordenador do Curso de Ciências Econômicas da FAHOR, professor Stephan Sawitzki, a possibilidade de bonificação ou desconto significa um aumento do poder de compra para o cliente. “Quando o cliente ganha um desconto, ele recebe um aumento relativo de sua renda visto que com o mesmo valor ele pode adquirir mais bens/serviços. No entanto, esse valor acaba se dispersando em outras cidades, em compras pela internet, vai para outros estados, enfim. Com o HZ, este valor vai circular no comércio local”, frisou o Economista.
Os estudantes do Curso de Ciências Econômicas participaram do desenvolvimento da proposta debatendo, discutindo e simulando diversas situações a fim de testar a eficiência do projeto, dúvidas que poderiam surgir, sua aplicabilidade, a conversão, o controle da moeda, etc. “Vale ressaltar que o bônus é lastreado, ou seja, para cada HZ$ em circulação, existe da mesma forma, um real depositado no banco, para garantir a segurança das transações. Por isso, empresário e consumidor podem ficar bem tranquilos, pois não há possibilidade de haver desvalorização do bônus”, destacou o professor Márcio Kalkmann.
A partir do lançamento, estudantes e professores do curso de Economia vão manter o apoio ao projeto contribuindo com controles, estudos, avaliações, etc. O objetivo é que eventuais necessidades de complementações de regras, ações promocionais possam ser feitas o mais rápido possível para não afetar a circulação do HZ$. “Nesse ponto, identificando os rumos do projeto, os estudantes terão papel fundamental, pois uma das primeiras tarefas após o lançamento, é calcular a velocidade da circulação do bônus para ajustarmos a oferta e demanda do mesmo. O que esperamos é que mais recursos circulem na economia local, gerando maior movimentação no varejo de bens e serviços contribuindo para a geração de empregos, renda e fomentando o desenvolvimento”, destacou o professor Stephan.