Vivemos atordoados pelo caos do barulho e da superficialidade, numa sociedade que prioriza o periférico e o superficial, o pouco profundo. Há um permanente vazio nas relações sociais. O grande dinamismo dos meios de comunicação e de informação aflige nos com uma infinidade de sistemas de valores, que invadem nossos lares e nos obrigam a escolher alguns deles, onde o que predomina é o desejo e não a necessidade. As exigências diárias impõem uma rotina onde pouco reservamos momentos de reflexão e de cuidado com o nosso ser. Aos poucos, vamos perdendo contato com as coisas simples da vida, o que realmente nutre nossa alma. Precisamos redescobrir o que é essencial para viver torna-se urgente a reflexão é preciso pensar, analisar, compreender a vida dentro do horizonte que nos coube viver, para orientá-la, com passos firmes e seguros, rumo à plena vivência de valores no plano pessoal, social e transcendental.